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Regras para a Direcção do Espírito

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[A Colecção - Ano IV (v. 2)]

 


 

Título: Regras para a Direcção do Espírito
Autor: Pedro Eiras
Desenhos: Pedro Proença
Posfácio: André Capilé
Lançamento: Julho/2022
Formato: 14x19 cm
Páginas: 92
ISBN: 978-65-88750-30-8
 

 

(Desenhos de Pedro Proença em Regras para a Direcção do Espírito)

 


 

Sobre o livro:

 

Em Regras para a direcção do espírito, Pedro Eiras toma o mito do livro infinito de Stéphane Mallarmé e nos apresenta essa obra que, apesar de aparentar, enganosamente, uma linha narrativa, não consegue se fixar em um gênero definido. Infinitamente aberta, Regras para a direcção do espírito, mais do que tensionar, performa as imensas possibilidades de montagem de um livro enquanto pede uma leitura em saltos. Possibilidades essas que são ainda mais ampliadas com as inserções em desenhos do artista Pedro Proença, que dividem lado a lado o espaço das páginas com os textos de Eiras.

 
Quando Mallarmé chega à casa de Erwin Schrödinger com seu Livre, enfim concluído após anos ininterruptos de trabalho, é surpreendido pelo gato de seu anfitrião, o Aleph, que faz com que o poeta caia e desmonte a ordem das páginas da invenção. Essa é a primeira entrada do livro de Pedro Eiras, que, após essa sequência, traz no rodapé da página as possibilidades para o leitor seguir a história. Novas possibilidades são, então, apresentadas nas páginas seguintes, e sucessivamente, fazendo com que infinitos caminhos sejam abertos, e diversas formas de se voltar ao início, até se cair no indefinido, estejam disponíveis para os que se aventuram a entrar no livro, ou no Livre.
 
A depender do caminho escolhido pelo leitor, vários personagens são também colocados em cena, como John Cage, Umberto Eco, Jorge Luis Borges, Virginia Woolf e até mesmo Clarice Lispector, dando novas camadas e novos rumos à busca de Mallarmé por uma suposta verdade, tal qual se o leitor se encontrasse diante de portas surpresas, cabendo à sua sorte escolher a exata para encontrar o que procura. Como em um jogo clássico de RPG, em que também ressoa a composição característica do I-Ching, o livro nunca está completo ou devidamente fechado, sendo preciso que se inicie de novo, e o leia de novo, dessa vez como uma história completamente diferente.
 
No posfácio à edição brasileira, André Capilé, aponta que, no país, “temos uma recepção muito marcada sobre a figura de Mallarmé e, naturalmente, sua obra. (...) A mitologia acerca do inacabado Livre sempre se fez presente, mas pouco tocada para além de conversas mais especializadas – o que torna Regras para a direcção do espírito, de Pedro Eiras, uma nova fonte de graça para nós de aqui, no Brasil”.
 

 
Sobre o autor:
 
Pedro Eiras nasceu no Porto em 1975. Desde 2001, publicou obras de ficção (Bach, Cartas Reencontradas de Fernando Pessoa, A Cura, O Mapa do Mundo), teatro (Um Forte Cheiro a Maçã, Uma Carta a Cassandra, Um Punhado de Terra, Bela Dona), ensaio (Esquecer Fausto, Tentações, Os Ícones de Andrei, Constelações, Platão no Rolls-Royce, Língua Bífida) e poesia (Inferno, Purgatório, Paraíso). Publicou vários livros na França, na Roménia, no Brasil. As suas peças de teatro foram encenadas e lidas em dez países. É Professor de Literatura Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
 

 

Sobre o desenhista:

Pedro Proença nasceu em Lubango, Angola, em 1962, vivendo quase sempre em Lisboa. Como artista plástico, expõe com regularidade desde 1981, tendo formado o Movimento Homeostético com Ivo, Xana, Manuel João Vieira e Pedro Portugal, um grupo multidisciplinar para o qual escreveu dezenas de manifestos. Terminou o curso de pintura da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa em 1986. Tem feito dezenas de exposições individuais desde 1986, em locais como a  Galeria Fucares, Madrid (1987), a Frith Gallery, Londres (1989), o Pallazo Ruspoli, Roma (1994), a Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (1994), o Kunstwerein de Frankfurt (1988), a Galeria Camargo Vilaça, São Paulo (1988), e a Fundação Eugénio de Almeida, Évora (2018). Esteve presente no Aperto da Bienal de Veneza em 1988. O seu trabalho consiste na encenação da complexidade através de múltiplas pulsões estilísticas que se incarnam por vezes em heterônimos/figuras/personagens. Recebeu vários prêmios, de onde se destaca o Prémio União Latina. Publicou, de sua autoria, diversos livros de ensaio, poesia, ficção, tipografia, etc. Também ilustrou livros como a Bíblia e Os Lusíadas, assim como literatura infanto-juvenil e erótica.

 


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